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Senado pressiona escolhida de Trump a declarar independência no Departamento de Justiça

Redação by Redação
in MUNDO, News
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WASHINGTON, EUA (CBS NEWS) – Escolhida para um dos cargos-chave do governo Donald Trump, a advogada Pam Bondi, aliada de primeira hora do republicano, foi pressionada a dizer que adotará independência à frente do Departamento de Justiça durante sabatina de confirmação no Senado, nesta quarta-feira (15).

Em comparação com o Brasil, o órgão acumula funções que ora se assemelham ao Ministério Público Federal, ora à Advocacia-Geral da União. A pasta também tem sob seu guarda-chuva o FBI.

Bondi foi indicada após a primeira escolha de Trump, o ex-deputado Matt Gaetz, ser obrigado a desistir porque seria rejeitado pelo Congresso devido a acusações de má conduta sexual.

A advogada foi alvo de questões duras por parte dos democratas devido à sua proximidade com Trump. Senadores perguntaram se ela encerraria uma investigação caso a Casa Branca pedisse. Em resposta, afirmou que não considera essa possibilidade.

Em alguns momentos, Bondi fugiu de perguntas incisivas. Ela evitou responder se cumpriria a promessa feita no passado de processar pessoas que investigaram Trump. Apesar disso, a advogada disse que vai “restaurar a integridade” do Departamento de Justiça. “Este departamento tem sido aparelhado por anos e anos e anos. Isso tem de parar”, afirmou.

Bondi já prometeu retaliação aos promotores que acusaram o presidente eleito de tentar impedir a posse de Joe Biden, em 2021. Quando os republicanos tomarem a Casa Branca, sabe o que vai acontecer? No Departamento de Justiça, os promotores serão processados -os maus-, os investigadores serão investigados”, afirmou a advogada em entrevista à Fox News no ano passado.

Ela endossou as acusações de fraude nas eleições de 2020 vociferadas por Trump. A recusa do líder republicano em assumir a derrota foi explorada pela senadora Mazie Hirono, do Havaí. A democrata disse ser angustiante o fato de que Bondi não consegue admitir a vitória de Biden naquele pleito.

Numa sala próxima, o senador Marco Rubio, indicado para o Departamento de Estado, também era sabatinado, e a sessão transcorria em clima ameno. Os parlamentares têm respeito por Rubio, que foi senador por quase 15 anos, e sua nomeação é dada como certa.

Filho de imigrantes cubanos, o aliado de Trump reforçou um dos mantras do presidente eleito, de que os EUA devem vir em primeiro lugar. Ao mesmo tempo, demonstrou apoio à existência da Otan, a aliança militar ocidental liderada por Washington.

O senador tratou de temas ligados à América Latina, disse que haverá cooperação com o México, por exemplo, mas não mencionou o Brasil.

Em relação à Cuba, comentou que o futuro governo não concorda com o abrandamento das sanções ao país -Biden enviou projeto ao Congresso para tirar Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo-, indicando que Trump retomará uma gestão linha-dura. Entretanto, não prometeu reverter as decisões recentes do atual presidente sobre a ilha comunista, dizendo apenas que “nada do que foi anunciado é irreversível.

Rubio foi questionado a respeito da promessa do presidente eleito de encerrar em um dia a guerra entre Ucrânia e Rússia, o que ele tem dito sem dar detalhes. O indicado para o Departamento de Estado não explicou o plano de Trump, mas afirmou que o “conflito precisa acabar.

Concessões terão de ser feitas”, disse, tanto em relação à Rússia como à Ucrânia.

Ele ainda defendeu as falas do presidente eleito sobre anexar o Canal do Panamá e a Groenlândia, dizendo que são regiões de interesse crucial dos EUA e nas quais a presença da China “precisa ser discutida.

Rubio foi indicado para o Departamento de Estado, o que pode torná-lo o chefe da diplomacia americana. Caberá a ele tocar e definir a política externa do governo Trump. Cubano-americano, ele focou nos últimos anos políticas para a América Latina e tem adotado um discurso linha-dura em relação a países geridos por regimes de esquerda, como Cuba e Venezuela.

As sabatinas são o primeiro passo para aprovação dos indicados de Trump. Os senadores votam no colegiado e dão um parecer favorável ou não à nomeação.

Depois, os indicados são confirmados por maioria simples dos cem senadores no plenário da Casa. Eles só são efetivados no cargo, porém, após Trump assumir a Casa Branca.

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