Segredo para queimar a gordura conquistada pelo excesso de chocolate na Páscoa é apostar no treino de alta intensidade
Quando o assunto é treino abdominal, duas modalidades estão sempre no centro da discussão: a prancha e o tradicional abdominal. Ambas têm adeptos fiéis e promessas de fortalecer a região central do corpo, mas qual delas é realmente mais eficiente?
De acordo com Magno de Oliveira, especialista em Fisiologia do Exercício e personal trainer de alto rendimento, a prancha é considerada um dos exercícios mais completos quando se trata de ativação muscular.
“Entre os movimentos básicos, é o que apresenta maior recrutamento da região abdominal”, destaca.
Apesar disso, ele lembra que os abdominais clássicos não perderam espaço.
“Eles funcionam, são seguros para a maioria dos praticantes e não há necessidade de exercícios mirabolantes para construir um abdômen forte”, explica.
Definição não depende só da prancha
Muitos praticantes acreditam que é possível conquistar o famoso “abdômen trincado” apenas com prancha, mas o profissional garante que isso é mito. O exercício fortalece a musculatura, deixando-a mais volumosa, porém a definição está diretamente ligada a fatores externos.
“A gordura que cobre a região abdominal impede que os músculos fiquem visíveis. Para chegar ao resultado estético, é indispensável somar alimentação equilibrada ao fortalecimento”, observa Magno.
Cuidados com postura e tempo de execução

Exercício de prancha é ótimo para quem quer conquistar a barriga sarada
Tanto a prancha quanto o abdominal tradicional, se feitos da maneira correta, não representam riscos para a lombar ou para a postura. A chave, segundo o treinador, é a técnica.
No caso da prancha, não há necessidade de permanecer longos minutos no exercício. Para iniciantes, a recomendação é de 30 segundos a 1 minuto.
“Ficar em excesso não melhora os resultados. O músculo precisa de descanso para se desenvolver”, alerta.
Qual escolher e como variar
Para quem está começando, a indicação é mesclar movimentos simples, como a prancha tradicional, os abdominais no solo e até exercícios de respiração. A variação, segundo Magno, evita estagnação e mantém o estímulo mental.
“Quando o corpo se acostuma, o progresso estaciona. Variar é essencial para manter evolução e também a motivação”, ressalta.
Entre prancha e abdominal, não existe um vencedor absoluto. A prancha se destaca pelo maior recrutamento muscular e pela praticidade, mas o abdominal tradicional ainda tem relevância nos treinos. O segredo está no equilíbrio: variar exercícios, cuidar da técnica e associar o treino a bons hábitos alimentares.
